
A campanha do Banco Alimentar de recolha de alimentos este fim de semana tinha atingido às 18h00 de hoje as 18 toneladas na Região Autónoma da Madeira.
A quantia é três toneladas superior à da última campanha (antes do verão), mas inferior em uma tonelada à de dezembro do ano passado. As horas que faltam até que o último supermercado feche permitem manter a esperança de que o valor de 2018 venha a ser superado.
Os alimentos solidariamente entregues pelos madeirenses ao longo dos últimos dois dias irão ser distribuídos por 53 instituições, beneficiando cerca de 8.000 a 9.000 pessoas.
Hoje, os alimentos recolhidos já estavam a ser separados por produto para que, esta semana, sejam ordenados por prazo de validade e assim, em princípio no final desta semana ou início da seguinte, comecem a sair os primeiros cabazes.
Nesta operação, o Banco Alimentar conseguiu o apoio de 900 voluntários, 800 dos quais estiveram distribuídos pelos 28 supermercados aderentes à iniciativa (Pingo Doce, Continente e Super São Roque) e 100 ficaram no armazém, organizando as ajudas que iam chegando.
Fátima Aveiro, presidente do Banco Alimentar na Madeira, explicou que esta 12.ª campanha do banco na Região obrigou a uma grande logística, envolvendo empresas, escolas e outras instituições, num número superior à meia centena.
A responsável mencionou que a adesão de voluntários “não é tarefa fácil”, porque as pessoas estão envolvidas em diversas atividades, pelo que chegar aos 900 voluntários “representou muito trabalho e muito envolvimento”.
Fátima Aveiro falou também da necessidade das pessoas confiarem em instituições como o Banco Alimentar. “Sabemos que há alguns casos menos abonatórios, mas infelizmente ainda temos pessoas que não sabem dar valor a todo este trabalho, mas não será por essas que vamos baixar os braços, antes pelo contrário”, garantiu.