A produtividade do trabalho “manteve-se inalterada” em 2016 em Portugal, apresentando, contudo, “comportamentos diferenciados” a nível regional, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.
“Com exceção da Área Metropolitana de Lisboa e do Alentejo, registaram-se aumentos de produtividade nas restantes regiões, sendo mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (1,8%), Região Autónoma dos Açores (1,7%) e no Centro (1,4%)”, lê-se no documento do INE que apresenta as contas regionais.
O aumento da produtividade na Madeira, Açores e no Centro resultou do aumento real do Valor Acrescentado Bruto (VAB), acompanhado por uma variação de emprego “quase nula”.
Como resultado do diferencial de crescimento da produtividade face à variação da remuneração média anual, o INE indica que o custo de trabalho por unidade produzida (CTUP) “aumentou em todas as regiões”, com exceção da Região Autónoma da Madeira.
“A diminuição do CTUP (-0,3%) ocorrido na Madeira deveu-se ao aumento mais acentuado da produtividade (1,8%) face à observada na remuneração média anual (1,5%)”, lê-se no documento.
Inversamente, segundo o INE, o Alentejo apresentou a maior variação no CTUP (3,8%), devido à diminuição da produtividade (-1,8%), associada, sobretudo, à diminuição em termos reais do VAB do ramo da indústria de fabricação de coque e de produtos petrolíferos, comparativamente com o aumento observado na remuneração média anual (1,9%).
PRODUTIVIDADE DO TRABALHO AUMENTOU NA MADEIRA EM 2016
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