
“Estar presente no Funchal é mais um passo no trabalho desenvolvido ao longo destes 27 anos de existência, no sentido de promover sinergias locais para combater a pobreza e a exclusão social”, diz o presidente da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti Pobreza, Pe. Jardim Moreira.
A Rede Europeia Anti Pobreza estará amanhã na apresentação desta organização não governamental para o desenvolvimento na cidade do Funchal. Segundo comunicado, neste momento será feita a apresentação formal a todas as instituições que trabalham na área da economia social.
A “EAPN Portugal sempre se destacou por realizar um trabalho que visa promover a coesão social ao nível nacional e europeu e, desta forma, contribuir eficazmente para a luta contra a pobreza e a exclusão social”, sublinha a entidade.
Acrescenta que o “aparecimento ao nível europeu de uma rede europeia de luta contra a pobreza vem responder à necessidade explícita de assumir a luta contra a pobreza como objetivo central das atuações da Comissão Europeia e de todos os Estados Membros sendo igualmente condição fundamental para alcançar um nível de coesão social satisfatório”.
“A pobreza e a exclusão social foram e continuam a ser um problema central, não só ao nível europeu como ao nível mundial. Por isso, é necessário o reconhecimento de que estamos perante um fenómeno complexo, multidimensional, que exige formas de intervenção estratégicas, que requer o envolvimento de várias áreas da sociedade e dos vários atores, entre os quais aqueles que vivem em situações mais vulneráveis. Estamos absolutamente empenhados em trabalhar para o Bem Comum, combatendo todas as formas de injustiça contra a pessoa humana e a sua casa comum, que é o nosso planeta”, explica o presidente.
Desta forma a EAPN Portugal informa que traz à Região Autónoma da Madeira, “que tem já a funcionar um Núcleo Regional, a sua experiência de trabalho com populações desfavorecidas, contribuindo para e disseminar uma cultura de trabalho em rede que se caracteriza por ações de sensibilização e mudança de mentalidades face a um problema que ainda se reveste de muitos estereótipos; pelo desenvolvimento de ações locais, mobilizando os vários atores em parceria, nomeadamente, os mais excluídos; pela definição e implementação de ações estratégicas e daí mais integradas e transversais e, ainda, pela aposta no conhecimento permanente dos fenómenos e pela transmissão desse conhecimento através da realização de formação para os atores que intervêm nesta realidade”.